Engraçado como as pessoas aparecem e desaparecem da minha vida na velocidade da luz. Será que eles não percebem que mulheres são sensíveis e tem sentimento?
Complicado sabia? O pior é que eles que vem me perturbar. Eu estou bem quietinha no meu lugar aí vem um lá do outro lado do mundo falar comigo. Aí começa a mesma balela de sempre: eu sou diferente, não faço você sofrer, eu não sou menino e blá blá blá. Depois de um tempo simplesmente some! Eu queria saber o que se passa na cabeça deles para, de uma hora para outra, sumir. Eu até imagino, mas queria que pelo menos um me dissesse o que aconteceu.
Começa com um amor tão grande, passa por algum momento difícil onde eu acho que estou o ajudando a superar aí .. simplesmente não fala mais!
Já aconteceu tanto isso comigo que me dá vontade de rir quando escuto a mesma coisa, sem mudar nenhuma virgula, de outra pessoa. É muito engraçado como as pessoas não mudam nem o jeito de falar. Aquele jeito sério, de homem perfeito, que nunca vai te fazer sofrer, mas que lá no fundo ele deve estar pensando: vou só satisfazer minha vontade, independente da que seja, e depois caio fora.
Issó deve ser típico na mente de todos os homens. Estou de uma maneira que acho engraçado quando eles tentam me falar isso. Dá vontade de rir e o pior é que eu rio .. rsrs .. Atualmente já deixei de ficar com muita gente por causa dessas coisas que, se eles bem soubessem, não falariam a mulher nenhuma porque se eles encontrarem uma mulher que pensa como eu, com certeza eles vão se dar mal como muitos já se deram e se, mesmo eu escutando essa conversa, eu ainda quiser ter algo, pode ter certeza que dele eu não espero nada demais e se ele sumir com certeza eu entenderei.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Muito engraçadas essas situações. E depois eles dizem:
- Nós homens não somos iguais!
Já percebi que podem não ser na aparência física, mas nas palavras .. são todos iguais, falam a mesma coisa sempre e, às vezes, não mudam nem o modo de falar.
Enfim, foi mais um desabafo .. rsrs ..
"Eu gosto de viver. Já me senti ferozmente, desesperadamente, agudamente infeliz, dilacerada pelo sofrimento, mas através de tudo ainda sei, com absoluta certeza, que estar viva é sensacional."
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
[Solidão]
Por que, mesmo com tudo que eu tenho, há horas em que eu me sinto tão sozinha?
Eu não gosto dessa sensação. É muito ruim você conhecer tantas pessoas e não ter nehum amigo. É muito ruim você não poder contar com uma pessoa ao seu lado sempre que precisar, pelo menos para mim é um pouquinho complicado depois de tantas coisas que eu passei na minha vida. Me sinto traída pelas pessoas que me rodeiam porque a pior decepção é a que vem de uma pessoa que você amava. Depois disso você fica sem confiar mais em ninguém e isso é complicado porque você só se fecha para o mundo e não consegue aproveitar o melhor da vida por causa de alguém que apareceu na sua vida e fez o favor de estragá-la. Eu sou uma pessoa muito sentimental, acho que é por isso que sofro tanto pelas pessoas que eu gosto. Eu queria não ter sentimento, mas infelizmente não dá para ser assim.
Eu quero alguém para mim sim, quero amigos verdadeiros, quero sucesso na vida, não quero me sentir abandonada por ninguém.
Exagerada? Acho que não. Só quero uma oportunidade para ser feliz daqui para frente e não me magoar ou me decepcionar mais com ninguém.
Sabe qual é meu problema? Gostar demais das pessoas exageradamente! Eu não consigo medir esforços para gostar de alguém e também não quero que alguém meça esforços para gostar de mim, mas paciência se existem pessoas falsas e invejosas no mundo.
Estou me sentindo sozinha sim. Até existiria uma palavra de conforto para me fazer melhorar nesse momento, mas infelizmente acho que não vou poder ter. : (
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Sabe o que eu queria?
Eu queria:
Amar e ser amada
Um amor para vida toda
Conhecer pessoas decididas
Um homem sincero, educado, carinhoso
Apenas ter motivos para sorrir
Um emprego excelente
Uma faculdade muito bem feita
Esquecer todos que me fizeram mal
Levar minhas experiências para o resto da vida
Extinguir da Terra as pessoas que me fazem mal
Tirar as pessoas invejosas da minha vida
Fazer boas amizades
Cultivar as amizades que valem a pena
Falar francês
Comprar meu carro
Amar e ser amada
Um amor para vida toda
Conhecer pessoas decididas
Um homem sincero, educado, carinhoso
Apenas ter motivos para sorrir
Um emprego excelente
Uma faculdade muito bem feita
Esquecer todos que me fizeram mal
Levar minhas experiências para o resto da vida
Extinguir da Terra as pessoas que me fazem mal
Tirar as pessoas invejosas da minha vida
Fazer boas amizades
Cultivar as amizades que valem a pena
Falar francês
Comprar meu carro
domingo, 12 de setembro de 2010
O fim do pedido em namoro
É namoro ou amizade? Rolo, cacho, ensaio de amor, romance ou pura clandestinidade? “Qual é a sua, meu rapaz?!”, indaga a nobre gazela. E o homem do tempo nem chove nem molha. Só no mormaço, só na leseira das nuvens esparsas.
No tempo do amor líquido, para lembrar o título do ótimo livro de Zygmunt Bauman sobre a fragilidade dos encontros amorosos, é difícil saber quando é namoro ou apenas um lero-lero, vida noves fora zero…
Cada vez mais raro o pedido formal de enlace, aquele velho clássico, o cara nervoso, se tremendo como vara verde: “Você me aceita em namoro”?
O tempo passava e vinha mais um pedido clássico e igualmente tenso. O pedido de noivado.
Mais adiante, a hora fatal, mais uma tremelica do jovem mancebo: Você me aceita em casamento?
E pedir a mão, aos pais, meu Deus, haja nervosismo! Melhor tomar um conhaque na esquina para encorajar-me.
São raros, raríssimos hoje, esses nobres pedidos. Em alguns setores mais modernos e urbanos, digamos assim, talvez nem exista mais.
O amor e as suas mudanças.
A maioria dos homens, além de não pedir em namoro, além de não pegar no tranco, ainda corre em desespero diante de uma sugestão ou proposta de casamento feita pela moça.
O capítulo bom da história é que agora as mulheres também partem para o ataque e, diante de uns temerosos ou acanhados sujeitos, escancaram suas vontades, suas paixões, e fazem suas apostas, seus pedidos, põem na mesa os seus desejos e as cartas de intenções.
Voltando ao mundo dos homens, lembro que era bem bacana esse suspense masculino do “você quer namorar comigo?” Havia sempre o medo do fora. Um sim, mesmo o mais previsível, era uma festa.
“Quer namorar comigo?”
No tempo do “ficar”, quase nada fica, nem o amor daquela rima antiga.
Alguns sinais, porém, continuam valendo e dizem muito. O ato das mãozinhas dadas no cinema, por exemplo, ainda é o maior dos indícios. Tanto quanto um bouquet de flores, mais do que uma carta ou um email de intenções, mais do que uma cantada nervosa, mais do que o restaurante japonês, mais do que um amasso no carro, mais do que um beijo com jeito, daqueles que tiram o gloss e a força dos membros inferiores.
“Vamos pegar uma tela, amor?”, como se dizia não muito antigamente. Eis a senha. Mais até do que um jantar à luz de velas, que pode guardar apenas um desejo de sexo dos dons Juans que jogam o jogo jogado e marketeiro. O cinema, além da maior diversão, como diziam os cartazes de Severiano Ribeiro, é a maior bandeira. Nada mais simbólico e romântico.
Os dedos dos dois se encontrando no fundo do saco das últimas pipocas…Não carecem uma só palavra, ainda não têm assuntos de sobra. Salve o silêncio no cinema, que evita revelações e precoces besteiras.
Ah, os silêncios iniciais, que acabam voltando depois, mas voltando sem graça, surdo e mudo, eterno retorno de Jedi. Nada mais os unia do que o silêncio, escreveu mais ou menos assim, com mais talento, claro, Murilo Mendes, poeta dos melhores e mais líricos.
Palavras, palavras,palavras…Silêncio, Silêncio, silêncio…Dessas duas argamassas fatais o amor é feito e o amor é desfeito. Simples como sístole e diástole de um coração que ainda bate.
& MODINHAS DE FÊMEA
Uma mulher se vestindo é infinitamente mais elegante do que uma mulher tirando a roupa. Por mais que seja fina, há sempre um descuido ao despir-se, além da pressa inimiga, claro, nos momentos do sexo selvagem.
Seja um Yves Saint Laurent, um garimpo de brechó ou um vestido do magazine mais próximo, não importa, o que vale é o ritual, a combinação de cores, os detalhes, o quadro a quadro que constrói o figurino. Lindo e lento strip-tease ao contrário.
No tempo do amor líquido, para lembrar o título do ótimo livro de Zygmunt Bauman sobre a fragilidade dos encontros amorosos, é difícil saber quando é namoro ou apenas um lero-lero, vida noves fora zero…
Cada vez mais raro o pedido formal de enlace, aquele velho clássico, o cara nervoso, se tremendo como vara verde: “Você me aceita em namoro”?
O tempo passava e vinha mais um pedido clássico e igualmente tenso. O pedido de noivado.
Mais adiante, a hora fatal, mais uma tremelica do jovem mancebo: Você me aceita em casamento?
E pedir a mão, aos pais, meu Deus, haja nervosismo! Melhor tomar um conhaque na esquina para encorajar-me.
São raros, raríssimos hoje, esses nobres pedidos. Em alguns setores mais modernos e urbanos, digamos assim, talvez nem exista mais.
O amor e as suas mudanças.
A maioria dos homens, além de não pedir em namoro, além de não pegar no tranco, ainda corre em desespero diante de uma sugestão ou proposta de casamento feita pela moça.
O capítulo bom da história é que agora as mulheres também partem para o ataque e, diante de uns temerosos ou acanhados sujeitos, escancaram suas vontades, suas paixões, e fazem suas apostas, seus pedidos, põem na mesa os seus desejos e as cartas de intenções.
Voltando ao mundo dos homens, lembro que era bem bacana esse suspense masculino do “você quer namorar comigo?” Havia sempre o medo do fora. Um sim, mesmo o mais previsível, era uma festa.
“Quer namorar comigo?”
No tempo do “ficar”, quase nada fica, nem o amor daquela rima antiga.
Alguns sinais, porém, continuam valendo e dizem muito. O ato das mãozinhas dadas no cinema, por exemplo, ainda é o maior dos indícios. Tanto quanto um bouquet de flores, mais do que uma carta ou um email de intenções, mais do que uma cantada nervosa, mais do que o restaurante japonês, mais do que um amasso no carro, mais do que um beijo com jeito, daqueles que tiram o gloss e a força dos membros inferiores.
“Vamos pegar uma tela, amor?”, como se dizia não muito antigamente. Eis a senha. Mais até do que um jantar à luz de velas, que pode guardar apenas um desejo de sexo dos dons Juans que jogam o jogo jogado e marketeiro. O cinema, além da maior diversão, como diziam os cartazes de Severiano Ribeiro, é a maior bandeira. Nada mais simbólico e romântico.
Os dedos dos dois se encontrando no fundo do saco das últimas pipocas…Não carecem uma só palavra, ainda não têm assuntos de sobra. Salve o silêncio no cinema, que evita revelações e precoces besteiras.
Ah, os silêncios iniciais, que acabam voltando depois, mas voltando sem graça, surdo e mudo, eterno retorno de Jedi. Nada mais os unia do que o silêncio, escreveu mais ou menos assim, com mais talento, claro, Murilo Mendes, poeta dos melhores e mais líricos.
Palavras, palavras,palavras…Silêncio, Silêncio, silêncio…Dessas duas argamassas fatais o amor é feito e o amor é desfeito. Simples como sístole e diástole de um coração que ainda bate.
& MODINHAS DE FÊMEA
Uma mulher se vestindo é infinitamente mais elegante do que uma mulher tirando a roupa. Por mais que seja fina, há sempre um descuido ao despir-se, além da pressa inimiga, claro, nos momentos do sexo selvagem.
Seja um Yves Saint Laurent, um garimpo de brechó ou um vestido do magazine mais próximo, não importa, o que vale é o ritual, a combinação de cores, os detalhes, o quadro a quadro que constrói o figurino. Lindo e lento strip-tease ao contrário.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Tempo...
Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.
Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.
Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário mostrar que eles ficaram por anos em nossas agendas.
Há amores não realizados que deixaram olhares de meses e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.
Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.
Há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados das folhinhas.
Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembranças de horas.
Há eventos que marcaram e que duram para sempre, o nascimento do filho, a morte do pai, a viagem inesquecível, um sonho realizado. Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra "eternidade".
Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.
Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz eu estava na ocasião.
O relógio do coração - hoje eu descubro - bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso.
Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.
Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.
É olhar as rugas e não perceber a maturidade.
É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças da vida.
Pense nisso.
E consulte sempre o relógio do coração:
Ele te mostrará o verdadeiro tempo do mundo
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