segunda-feira, 30 de novembro de 2009

La Solitudine - Laura Pausini





Marco se n'è andato e non ritorna più

e il treno delle 7:30 senza lui
è un cuore di metallo senza l'anima
nel freddo del mattino grigio di città
a scuola il banco è vuoto, marco è dentro me
è dolce il suo respiro fra i pensiere miei
distanze enormi sembrano dividerci
ma il cuore batte forte dentro me

chissà se tu mi penserai
se con i tuoi non parli mai
se ti nascondi come me
sfuggi gli sguardi e te ne stai
rinchiuso in camera e non vuoi mangiare
stringi forte a te il cuscino
piangi e non lo sai quanto altro male ti farà la solitudine

hai gli occhi di bambino un poco timido
la stringo forte al cuore e sento che ci sei
fra i compiti d'inglese e matematica
tuo padre e i suoi consigli che monotonia
lui con il suo lavoro ti ha portato via
di certo il tuo parere non l'ha chiesto mai
ha detto "un giorno tu mi capirai"

se con gli amici parlerai
per non soffrire più per me
ma non è facile lo sai
a scuola non ne posso più
e i pomeriggi senza te
studiare è inutile tutte le idee si affollano su te
non è possibile dividere la vita di noi due
ti prego aspettami amore mio...
ma illuderti non so!
la solitudine fra noi
questo silenzio dentro me
è l'inquietudine di vivere la vita senza te
ti prego aspettami perché
non posso stare senza te
non è possibile dividere la storia di noi due
chissà se tu mi penserai
marco nel mio diario ho una fotografia

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Amar ...






"Amar é insano, totalmente inexplicavel. Mas não há nada melhor !!!"




sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Sorriso


É um segundo da mais absoluta beleza. Lá vinha a morena. Minhas retinas fecham em close. Que maravilha! Aquele sorriso, como digo, indecifrável. Porque não se trata de um sorriso besta de alguma felicidadezinha passageira, de um ganho financeiro, da sorte no amor ou no jogo.
É mais enigmático. Muito mais do que o sorriso da Monalisa, que reza a lenda, era o sorriso de uma grávida. Não é o sorriso dos paraísos artificiais dos remédios tarjas pretas ou de alguma pastilha psicodélica. Nada.
Não é apenas o sorriso de quem recebeu uma notícia alvissareira, passou no concurso ou viu o regime fazer o efeito pretendido, uns quilos a menos, nova silhueta, que beleza! Nem chega perto.
Também não é o sorriso de quem ouviu uma cantada de amor com requintes de vida eterna.
A moça que ri sozinha na calçada é um mistério.
Não é o riso de quem ouviu uma piada, um "gostosa", "tesouro" etc etc. É bem mais profundo.
Seguramente não foi uma grosseria de pedreiro. Foi muito além dos belos dizeres dos feirantes, esses líricos, esses Vinícius de Moraes e suas baciadas de adjetivos. Por isso que digo, moça, uma ida à feira equivale a várias sessões de terapia ou análise.
De que ri a gazela?
Será que a moça que vem na calçada ri de alguma coisa que despencou-lhe, naquele exato instante,do trapézio da memória? Alguma coisa muito engraçada dos tempos em que ela era uma pequena, uma menina, quem sabe uma queda de uma árvore ao subir pela primeira vez no pé de jambo da frente da casa suburbana?
Não é o sorriso de quem recebeu carta do estrangeiro, carta do amor que um dia escafedeu-se, saiu para comprar o king size do desamor e do desprezo.
Às vezes parece um pouco com um certo sorriso de maldade. Uma pontinha de vingança, quem sabe. Mas que nada. Só parece. Nada que valha o veredicto. À medida, mesmo naquele rápido segundo, que os lábios voltam ao normal, desfazendo o sorriso e as covinhas, vê-se que não tem nada de maldoso naquele retrato. Muito menos é tingido pelo gloss sabor uva da ironia ou o batom vermelho das vinganças. Não, não é nada irônico, nada ressentido.
Quanto mistério num sorriso de tão pouco tempo. Daria uns cinco anos de vida em troca do esclarecimento desse enigma de um segundo. Chego até a refletir, cofiando a barba rala e dando pequenos nós na costeleta: será que é consciente, será que elas sabem que o misterioso sorriso toma conta do rosto naquela hora?
Não, também não é só sexo. Por mais que o gozo, a pequena morte, como dizem os franceses, faça bem à pele e seja motivo do carnaval particular no peito, não é esse ainda o motivo isolado daquele sorriso - um sorriso mais invocado do que o sorriso do gato de Alice.
Gastaríamos dias inteiros em especulações metafísicas sem rumo. Coisa de agoniar o juízo. Melhor mesmo apreciar, em uma cadeira de um bar de esquina, esse lindo mistério das crias das nossas costelas.
Sob a luz do final da tarde, aí é que o enigma do sorriso de graça nos deixa mais na fissura ainda.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Esperança

Os livros na estante
Já não tem mais
Tanta importância
Do muito que eu li
Do pouco que eu sei
Nada me resta

A não ser
A vontade de te encontrar
E o motivo eu ja nem sei
Nem que seja só para estar
Ao teu lado só pra ler
No teu rosto
Uma mensagem de amor

A noite eu me deito
Então escuto
A mensagem no ar
Tambores runfando
Eu ja não tenho
Nada pra te dar


A não ser
A vontade de te encontrar
E o motivo eu ja nem sei
Nem que seja só para estar
Ao teu lado só pra ler
No teu rosto
Uma mensagem de amor


No céu estrelado
Eu me perco
Com os pés na terra
Vagando entre os astros
Nada me move
Nem me faz parar

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O oposto


É, depois de um tempo percebemos que as coisas nem sempre são como queremos, e a nossa vida nem sempre segue o caminho que a gente está tentando construir. Tentamos todos os caminhos na verdade, mas às vezes nenhum deles dá certo, mas como todo mundo diz depois da tempestade vem a bonança e espero realmente que um dia eu possa seguir o caminho que eu tentei construir mas que sua obra foi parada no meio do caminho e ninguém sabe se um dia eu poderei continuar sua construção, mas isso infelizmente ninguém sabe, o que eu sei é que eu tenho que deixar as coisas acontecerem naturalmente e esperar para ver se vai dar certo ou se vou fazer dar certo, na realidade eu não sei. Só queria que isso não estivesse acontecendo porque eu sofro da mesma maneira, mas como certas coisas são inevitáveis o que eu posso fazer no momento é esperar, observar o tempo passar sem poder fazer nada e correr o risco de não poder reconstruir meu caminho que estava sendo feito com tanta força de vontade. Infelizmente é somente isso que tem que ser feito, esperar!


 Triste? Inevitável !